28/06/2011
Uma pesquisa recém-divulgada nos Estados Unidos afirma que quase 30% das mulheres apresentam níveis elevados de ansiedade em relação às suas finanças, em comparação a 17% dos homens. Os resultados, de um questionário preenchido por mais de 1 mil pessoas no primeiro trimestre deste ano, também mostraram que 9% das mulheres relataram "um estresse financeiro absurdo", em comparação a 3% dos homens.
Gregory Ward, principal analista de pesquisas da empresa de consultoria e educação financeira Financial Finesse, na Califórnia, que conduziu o levantamento, atribui o resultado à maior sensação de responsabilidade das mulheres com os filhos em casa. "Certamente, isso é parte da psicologia de como os homens e as mulheres veem as coisas", afirma Ward.
Para os dois sexos, as preocupações com dinheiro diminuíram desde 2009, quando os Estados Unidos saíam da recessão provocada pela crise financeira, mostra a pesquisa. Naquele ano, a Financial Finesse constatou que 97% das pessoas consultadas experimentaram algum nível de estresse por causa de suas finanças, citando dívidas e pensões de aposentadoria, em comparação a 86% no estudo mais recente.
Das 438 mulheres pesquisadas, 28% disseram ter um estresse financeiro "alto" ou "absurdo", enquanto 62% informaram ter "algum" estresse, segundo revelou a Financial Finesse, que vende serviços e informações financeiras para empresas, municípios e cooperativas de crédito. Entre os 618 homens que participantes do levantamento, 66% admitiram ter "algum" estresse financeiro e 17% disseram ter níveis "altos" ou "absurdos".
Essa diferença pode ocorrer porque os homens veem a situação de suas finanças de uma maneira diferente, afirma Ward. "Talvez ele sejam mais confiantes do que deveriam ser."
Além disso, "as mulheres se sentem mais angustiadas que os homens quando não conseguem prover o que querem para os filhos", afirma Mary Gresham, uma especialista em psicologia financeira que vive em Atlanta.
Os trabalhadores de ambos os sexos entre as idades de 30 e 44 anos se mostraram como aqueles com uma probabilidade mais elevada de se preocupar com suas finanças, segundo constatou o estudo. Aqueles que ganham de US$ 35 mil a US$ 74.999 por ano - que Ward chama de "nível econômico médio" - estão particularmente suscetíveis às preocupações com dinheiro, afirma ele.
A Financial Finesse constatou que 14% das pessoas se caracterizaram como não tendo estresse financeiro, em comparação a 3% em 2009 e 2010. Entre as que se dizem sem preocupações, 97% afirmaram estar confortáveis com o tamanho de suas dívidas, 89% informaram ter um fundo de emergência e todas disseram que pagam suas contas mensais dentro dos prazos.
Numa análise da pesquisa, a Financial Finesse disse que as mulheres "continuam significativamente atrás dos homens em relação às habilidades básicas de gerenciamento de dinheiro, o que em última análise compromete a capacidade de economizar, tendo em vista objetivos financeiros de longo prazo".
Entre os participantes, 64% das mulheres declararam ter um conhecimento geral sobre ações, bônus e fundos mútuos, em comparação a 84% dos homens.
Gresham afirma que sempre há uma diferença quando o assunto é tomar decisões para aliviar o estresse financeiro. "Há uma certa diferença de gênero entre o fato de estar estressado por causa de dinheiro e a adoção de mudanças comportamentais", afirma ela. "No geral, os homens tendem mais a partir para a ação", acrescenta.
Gregory Ward, principal analista de pesquisas da empresa de consultoria e educação financeira Financial Finesse, na Califórnia, que conduziu o levantamento, atribui o resultado à maior sensação de responsabilidade das mulheres com os filhos em casa. "Certamente, isso é parte da psicologia de como os homens e as mulheres veem as coisas", afirma Ward.
Para os dois sexos, as preocupações com dinheiro diminuíram desde 2009, quando os Estados Unidos saíam da recessão provocada pela crise financeira, mostra a pesquisa. Naquele ano, a Financial Finesse constatou que 97% das pessoas consultadas experimentaram algum nível de estresse por causa de suas finanças, citando dívidas e pensões de aposentadoria, em comparação a 86% no estudo mais recente.
Das 438 mulheres pesquisadas, 28% disseram ter um estresse financeiro "alto" ou "absurdo", enquanto 62% informaram ter "algum" estresse, segundo revelou a Financial Finesse, que vende serviços e informações financeiras para empresas, municípios e cooperativas de crédito. Entre os 618 homens que participantes do levantamento, 66% admitiram ter "algum" estresse financeiro e 17% disseram ter níveis "altos" ou "absurdos".
Essa diferença pode ocorrer porque os homens veem a situação de suas finanças de uma maneira diferente, afirma Ward. "Talvez ele sejam mais confiantes do que deveriam ser."
Além disso, "as mulheres se sentem mais angustiadas que os homens quando não conseguem prover o que querem para os filhos", afirma Mary Gresham, uma especialista em psicologia financeira que vive em Atlanta.
Os trabalhadores de ambos os sexos entre as idades de 30 e 44 anos se mostraram como aqueles com uma probabilidade mais elevada de se preocupar com suas finanças, segundo constatou o estudo. Aqueles que ganham de US$ 35 mil a US$ 74.999 por ano - que Ward chama de "nível econômico médio" - estão particularmente suscetíveis às preocupações com dinheiro, afirma ele.
A Financial Finesse constatou que 14% das pessoas se caracterizaram como não tendo estresse financeiro, em comparação a 3% em 2009 e 2010. Entre as que se dizem sem preocupações, 97% afirmaram estar confortáveis com o tamanho de suas dívidas, 89% informaram ter um fundo de emergência e todas disseram que pagam suas contas mensais dentro dos prazos.
Numa análise da pesquisa, a Financial Finesse disse que as mulheres "continuam significativamente atrás dos homens em relação às habilidades básicas de gerenciamento de dinheiro, o que em última análise compromete a capacidade de economizar, tendo em vista objetivos financeiros de longo prazo".
Entre os participantes, 64% das mulheres declararam ter um conhecimento geral sobre ações, bônus e fundos mútuos, em comparação a 84% dos homens.
Gresham afirma que sempre há uma diferença quando o assunto é tomar decisões para aliviar o estresse financeiro. "Há uma certa diferença de gênero entre o fato de estar estressado por causa de dinheiro e a adoção de mudanças comportamentais", afirma ela. "No geral, os homens tendem mais a partir para a ação", acrescenta.